quinta-feira, janeiro 27, 2005

Um dia sem rumo

Eu não ando bem. Estou sem condições até pra escrever coerentemente, mas preciso registrar alguns fatos por uma questão de justiça. Amigos tentaram me ajudar, me apoiaram: as Agentes Fernanda e Vicky, minha grande amiga Geórgia e meu namorido, o Agente Eduardo (Codinome Ado).
Ando sem rumo. Muitos problemas pessoais, profissionais, familiares, financeiros vêm acontecendo em uma sucessão ininterrupta, por anos a fio. Venho percebendo que minha profissão tornou-se um meio de vida, e com isso, um fardo. E eu detesto isso. Gosto de conversar com as pessoas, sentir que aquele instante em que estive com alguém significou algo para ele. E a necessidade de cumprir metas de produtividade para os serviços privados, a incerteza do pagamento dos serviços prestados às seguradoras de saúde, a maneira como os recursos do SUS são usados pelos políticos municipais (que é a minha realidade) têm-me feito refletir seriamente o que estou fazendo aqui.

Aí eu achei essa crônica da Martha.

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