Cinema na terça-feira
Eu e Fernanda fomos assistir “Edukators” no Cinema do Parque. Vicky já falou tanto do filme que eu tinha que ver. Acho que Gal também comentou no blog dela. Primeiro, descobrir algo pra Nanda comer com o piercing novo, na língua. Respeito aos gostos alheios, mas faz-me pena uma menina tão linda cheia de tachinhas. O lado bom é que podem ser removidos um dia.
Depois que climatizaram o cinema proibiram a entrada de lanches, nem mesmo água mineral passa. Pois eu resolvi entrar com pipoca, porque sem pipoca cinema não tem graça. Foi uma das situações mais hilárias de minha vida.Tem gente na bilheteria vigiando e mais dois guardas lá dentro. Já ia uma hora de filme e eu com minha pipoca quando acendeu uma luz em cima de mim. Pronto. Vou ser expulsa. “A senhora com o saquinho de pipoca faz favor”, pensei que ia ouvir. Era a luz da sala do projetor (sentamos na última fila). O Cinema do Parque é o único do país que ainda usa projetor a carvão, um dos motivos do ingresso tão barato : um real. Da próxima vez, só um confeito e olhe lá. Não vale o susto. Como é que alguém consegue ter sangue-frio pra traficar maconha?
O filme é ótimo. Surpreendente. Roteiro, figurino e fotografia excelentes. O novo cinema europeu está de parabéns. Como eu não sei nada em alemão além de “obrigado”, não falarei nada sobre a tradução. Só tive a impressão de ver a Alessandra Negrini na tela. Semelhanças da vida. Em “A insustentável leveza do ser”, eu achei a Sabrina a cara da Cristina Proshaska. Tudo bem, tudo bem. Também acho a boca da Fernanda igual à da Geena Davis, que fazer?
Depois de fazer supermercado eu fui dormir. Só mesmo Ado pra ainda enfrentar CSI. Virou fã. E quem sou eu pra falar?
sábado, fevereiro 26, 2005
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