Estou doente de saudades. Arrasada por não assistir ao Oscar com vocês. Queria ter algum dinheiro pra me mandar agora pra Recife. Se Deus quiser, em alguns (poucos) meses, eu volto de vez. Não agüentaria um ano aqui.
Doente de saudades de Ado. Da pipoca de Gal, das risadas de Vicky, das besteiras de Júnior, do cabelo de Fê, dos filmes, das reuniões, da Sociedade, do maluco do meu irmão.
Preciso desesperadamente de apoio. A cada instante tenho vontade de sair correndo. Não é possível que não haja um único emprego em Pernambuco, pelo menos na Paraíba. Sei que não posso voltar agora, mas, pelo menos, que fosse mais perto, que desse pra fugir a cada quinze dias.
Oficialmente, aqui, eu sou casada. É uma cidade de princípios antigos. Ninguém veria muito bem o meu tipo de união com Eduardo. Sei lá. Pra mim é a mesma coisa. Que diferença faz?
Solitariamente debaixo d’água,
Agente X.
sábado, fevereiro 07, 2004
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