(16.02.04)
Mudei de idéia.
Eu ia deixar passar, mas não vou não. Acho que vocês merecem isso. É uma
questão de respeito, porque a gente vai se encontrar no Carnaval (eca) e eu
não quero ficar medindo palavras com medo de deixar escapar alguma coisa que
ficou guardada e fazer merda... portanto, aqui vai, à la Ruby Thewes:
Number one: eu fiquei chateada com essa história sim. Porque acho que não
havia necessidade nenhuma dela. Uma coisa que todo mundo deve aprender é que
não se deve, e às vezes não se pode mesmo, descontar os problemas da gente
em cima dos outros. E eu acho que foi exatamente o que o Diego fez com a
Gal, e pior, citando nomes e envolvendo todo mundo num email enviado eó pra
ela. Acredito que somos uma turma de amigos, portanto todo mundo deve falar
tudo pra todo mundo. No que me diz respeito, a idéia do presente da Fê veio
da Gal. Não acho que isso seja importante. Não quero saber quem teve a idéia
de me dar o anel celta ano passado; ganhei o presente de VOCÊS. Também não
acho que a Gal tenha tido má intenção ao deixar o comment no blog da Fê; ela
só quis expressar alegria por ter tido uma idéia que fez uma amiga feliz.
Não vejo mal nisso. Como Juliane batizou a Spooky Society e eu batizei a
Sisterhood, e não faz diferença porque somos NÓS, e não uma só pessoa. Um
não tem graça, gente. Eu não estou defendendo a Gal aqui. Ela já enfiou o pé
na jaca feio algumas vezes, e eu dei broncas monstras nela, e mesmo não
concordando às vezes, ela ouviu. E ela pode até não gostar, mas ouve.
Portanto, apesar de já ter aprontado (e quem não apronta?), dessa vez ela
não fez absolutamente nada. Repíto: não havia necessidade desse stress.
Number two: eu simplesmente abomino passadas na cara. Estou chateada, muito
chateada com o Diego. Eu já expliquei o caso do Downtown, mas repito: eu não
me liguei na data, só sabia que ia haver um tributo ao U2 (e, aliás, eu
desmarquei com outra amiga, que compreendeu o furo porque eu expliquei que
era um aniversário, uma data importante, e que tributos ao U2 ainda haveria
muitos) e que eu queria ir. Quando a ficha caiu, eu imediatamente falei com
a Gal e a gente cancelou tudo. E se for assim, Diego, que tal o carnaval do
ano passado, em que todo mundo já havia concordado em ir assistir filmes lá
em casa - meu pai estava internado, lembra?, e o senhor arrastou a Fê pra
Olinda e só foi aparecer muito tarde? Eu reclamei? Xinguei? Não. Procurei
entender. Tente fazer o mesmo. Cresça. Amizade envolve crescimento. Outra
coisa: até onde eu sei, ninguém na turma é caloteiro. Portanto, se "alguém
não pagou" o presente da Fê, foi porque não teve chance de te ver. Eu
simplesmente DETESTO esse tipo de atitude. Dinheiro pra mim é só um meio de
conseguir fazer o que eu gosto, e se possível, proporcionar aos meus amigos
coisas boas. Muito amigo meu já me pagou cinema quando eu estava sem
emprego. E eu adoro poder fazer a mesma coisa. A gente não leva cifrões
dessa vida, sabe? Mas o amor das pessoas... bem, esse a gente já sabe.
Number three: acredito que Rachel e Marina não estejam nem sabendo da
encrenca e dos nomes delas envolvidos na história, mas acho que elas têm
maturidade o suficiente pra reconhecer uma brincadeira. Como a Fê disse, eu
não faço um ranking dos meus amigos. Eu chamo a Marcia de bestest friend
porque ela é minha amiga há 18 anos e já me segurou em muita coisa. Não
significa que eu goste menos da Cecilia, da Nadia, da Gabriela, da Gil, da
Eloisa e de vocês. Entrar em competição por amizade é coisa de criança.
Juliane está em Mossoró e duvido que ela nos ame menos, e que amemos menos a
ela, porque ela teve que fazer uma escolha difícil e está longe. Não amo Gal
menos pelo fato dela viver me dando canos quando combinamos de ir ao cinema,
enquanto que outras pessoas sempre cumprem compromissos. Isso é amor, gente.
AMOR. A gente desculpa, procura entender, briga quando precisa. Não é
competição. O coração não tem limite. Agora, quanto à afirmação de Diego
"meu lugar está garantido": meu amigo, não está não. Amizade requer esforço,
compreensão, renúncia. Ninguém tem lugar garantido. Se eu fizer uma merda
federal e não pedir desculpas, não reconhecer, não tentar mudar, eu perco
todo mundo. E eu tenho pavor, desespero de perder meus amigos. Pense um
pouco nisso. As pessoas têm limites, mesmo que o coração delas não tenha.
Cuidado com o que diz, e o que faz, e como diz e faz. Agora, quando ao fato
das referências a Shakespeare e afins, eu sinto muito: sou assim em toda e
qualquer situação e não vou deixar de ser eu mesma. E não acho que ninguém
deva fazer isso.
Sinto muito pelo rompimento de vocês, Fernanda e Diego. Muito mesmo. Mas se
for pra que vocês cresçam com isso, que seja. Vocês têm uma amiga em mim,
sempre, incondicionalmente e em todas as horas. Mas amigo, amigo mesmo, não
deixa passar certas coisas.
Ju, estamos esperando, morrendo de saudades. Paulo, já providenciou o boxer
preto? ;)
Amo muito, muito mesmo, cada um de vocês.
Vicky (que não é elfa nem ent... talvez um picto!)
segunda-feira, fevereiro 23, 2004
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