Emprego novo
Plantão em Surubim, a duas horas de recife, ônibus bem pertinho de casa, às 6:30 da manhã. A partir de janeiro vai ser no sábado, vamos torcer pra trocar pro meio da semana, Aí é sopa no mel (ainda se fala assim?). Coisa boa é voltar a trabalhar!
Visita ao Templo da Perdição, como Vicky chama a Livraria Cultura, para encomendar o presente do meu namorido (ele comprou o meu, claro que é alguma coisa sobre jornalismo) e ganharmos nosso presente de Natal de Vicky Vaporub Biotônico Fontoura (patente de Fernanda): o segundo volume de “Os reis malditos”. O primeiro foi nosso presente de aniversário, uma escolha de mestre. Problema é retribuir à altura...
Na verdade, fomos tomar chocolate quente no Paço Alfândega e comemorar uma vitória: a quitação de nossas dívidas. Graças a uma combinação de fatores, que envolveu o não cumprimento de acordos contratuais das prefeituras onde trabalhei, o fato da empresa onde Eduardo trabalhava ter fechado (e ele permanecer quase um ano desempregado), mais minha mãe desempregada e doente, e um carro tão problemático que acabou roubado, eu, que sempre fui superorganizada com dinheiro, por mais dura que estivesse, afundei em dívidas. Ou melhor, afundamos, porque quem tinha todos os cartões de lojas e supermercados era ele. E graças aos cartões pudemos administrar esse período. Entramos e saímos do SPC várias vezes esse ano, mas hoje, graças a Deus, quitamos a última grande fatura! Sobrou uma conta grande, minha, que está negociada e o nome de Eduardo está limpíssimo. Valeu esse ano maluco, os empregos nas cidades mais distantes onde encontrei emprego, as semanas, meses e dias distante do meu querido, meus amigos e minha casa. Valeram os plantões, as viagens de doze horas a cada quinze dias por quatro meses, quisera ter agüentado mais tempo, mas deu pra cumprir o planejado.
Gostaria de agradecer a muita gente, mas principalmente a Marta, mãe de Fernanda. Foi ela, há mais de um ano, quem sentou conosco e nos orientou por onde começar, justamente quando a situação estava desesperadora, com as contas do conserto do carro (roubado no dia seguinte a dois meses na oficina) nos cartões de crédito que eu nunca havia usado, com a Unimed atrasando tanto os pagamentos na clínica que eu trabalhava que o serviço fechou, e eu sem conseguir dormir.
Nesse ano, meu pai, apesar de nossas diferenças, e a esposa dele, foram as pessoas que me receberam, e me deram toda a ajuda possível, até que a situação melhorou e pude voltar pra Pernambuco. Diga-se, de passagem, que a prefeitura de Mossoró-RN, foi a única até hoje, que pagou TUDO que o contrato acordava. Pensei que era brincadeira de papai quando ele ligou há uns dez dias e disse que tinha um dinheiro da prefeitura pra mim. Gente decente, o serviço público ainda tem salvação...
sábado, dezembro 18, 2004
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