quarta-feira, março 17, 2004

Para os meus amigos

Vocês me fizeram alcançar um ideal, como podem ver pela data da crônica (será que tem Dia da Crônica?). Obrigada.

(07. 05. 94)

Pra me fazer feliz

Pra me fazer feliz não precisa muito.
Só um “bom dia” alegre, um sorriso sincero e um abraço apertado. Um elogio de vez em quando, ou, talvez, nem isso. Só um “muito obrigado”. Um “como vai você?”, por vezes, e um “que bom te ver”, quase sempre. Dizer do que gosta e do que não gosta em mim, passar sermão, me dizer o que eu não quero, mas preciso ouvir.
Aceitar-me assim como eu sou: com momentos de uma inesperada alegria, uma eterna mania de sair dançando pela sala e cantarolar, a qualquer hora, meio desafinada, com um intenso amor pela vida, assim sem razão de ser. Entender este meu jeito de não medir esforços, nem distâncias para ajudar alguém, deixar que me peçam colo e ajuda a qualquer hora, porque eu estou aqui é pra isso mesmo.
Acreditar que eu adivinho as pessoas, que faço amizades quase que instantaneamente. Sair comigo na chuva e ficar até alta madrugada, rindo sozinha em frente à televisão. Perceber o quanto sou frágil, de choro fácil e que preciso de colo também. Saber que guardo segredos como ninguém e que sou capaz de jurar ignorância sobre eles.
Sabe, eu me contento com pouco: pequenas surpresas, uma brincadeira, um olhar cúmplice, um céu azul. Preciso apenas me sentir querida, amada e acima de tudo, necessária. Digo tudo isso porque você me conhece e me fez um pouquinho feliz como eu quero que você seja.

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