domingo, março 21, 2004

NATAL
Povo, conforme explicado para Vicky e Gal, não pudemos comparecer à comemoração de seus respectivos aniversários. Elas entenderam.

Começou na sexta, naquela cidade "de um dermatologista só", onde a passagem mais tarde que há para Natal é às 18:30h. Daí em diante, arrisca-se uma vaga nos ônibus que vêm de Fortaleza. Como Eduardo só pegaria um ônibus por volta da meia-noite, eu não ia abusar da boa-vontade de meus amigos e reservei um quarto numa pousada próxima e fui dormir até às 4 h da manhã. Ado chegou, e com ele veio tudo de bom que só ele pode trazer:lembas, um livro de Júlio Verne e duas miniaturas de Mulder e Scully em chumbo que havia uns dois anos que eu sabia que existiam mas nunca vira. E agora são minhas, precioso!

No sábado, minha amigona Geórgia nos levou pra casa de praia da família, onde fizemos o almoço, cantando. Eu decorei os pratos com montes de florzinhas, rosinhas e folhinhas, como ex-aluna da Escola Doméstica de Natal que me orgulho de ser.

Passamos o weekend agarrados, eu com Júlio Verne e Ado com Homero (Ilíada). Passeios, sol, chuva. Como é maravilhoso estar com quem se ama, e aquela é minha família espiritual. Hoje, fomos caminhar, bem cedo, só eu e Ado. Fiquei imaginando se fôssemos famosos, com aqueles fotógrafos que xeretam tudo: "Dra X e acompanhante misterioso em Santa Rita!", nossas fotos dançando pela praia, catando conchinhas e cantando. É claro que a praia estava deserta, né? Posso fazer o que me dá na telha.

Mas foi tudo muito rápido e já acabou. Deixei Eduardo na Rodoviária às 19 h e estou voltando amanhã. Sentimos falta de vocês, muita. Eu sei que deveria estar melhor, mas não sei. Vamos ver. Já dizia Jesus Cristo "Basta a cada dia o seu mal".

Amor,

Agente X.

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