Finalmente! Um batman decente
Depois de quatro produções horrorosas, a última uma verdadeira bomba, afinal o indústria cinematográfica se redimiu e produziu uma película decente sobre o Cavaleiro das Trevas. Com um elenco de primeira, e devidamente aproveitado, "Batman Begins" conseguiu redimir parcialmente os últimos roteiros, direções e atuações, donde só se salvava o Coringa do Jack Nicholson. Claro, não é perfeito. É uma adaptação, muito livre, dos primeiros anos de atuação do homem-morcego criado por Bob Kane, onde o roteiro de David S. Goyer e a direção de Christopher Nolan souberam dar a dimensão correta, inclusiva à sombria Gotham City.
Christian Bale fez, na minha abalizada opinião de leitora de Batman há uns 15 anos, o melhor Wayne das telas e o Alfred Penwood de Michael Cane tem a dose certa de sarcasmo do personagem dos quadrinhos (uma faceta desconhecida para os acostumados com a presença discreta do mordomo nos filmes anteriores).
Os muitos elementos de Batman: Ano Um certamente aumentaram minha aceitação pela história. Uma surpresa reencontrar o tenente Flass, ainda que tão gordo e barbado, quando era originalmente um ex-boina verde bem-apessoado. Continua o parceiro corrupto de um impotente James Gordon, policial numa cidade tomada pela máfia de Carmine Falcone . Interessante a citação a Henri Ducard, vivido por Liam Neeson, um dos mentores originais do Batman e um dos detentores, ainda que criminoso, do segredo da identidade do homem-morcego.
Claro, o espantalho é, na verdade, um sujeito feio e desengonçado que usa o medo como vingança contra os que o atormentaram na juventude, e não um capacho.Ra's Al Ghul está devidamente caracterizado, mas é lamentável a pequena participação de Ken Watanabe. É certo que ainda não encontrei a Rachel (Kate Holmes) em nenhuma das dezenas de revistas de HQs da minha coleção, mas entre o Morgan Freeman e o aparelho que atrai morcegos (leia "Mulher-gato: ano um") o ingresso valeu mesmo a pena.
sexta-feira, junho 24, 2005
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